DEVOCIONAIS DE VITÓRIA
(12-18/07/15)
"E dentre esses se contam Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para serem castigados, a fim de não mais blasfemarem" (1ª Timóteo 1.20).
Temos vivido tempo em que o Cristianismo tem se infestado com a presença
de aventureiros na fé. São tantos os líderes que pastoreiam a si mesmo e que
não mantem a boa consciência que tem causado uma comoção pública. Já ouvi até
mesmo não cristãos tentando justificar a situação. Ouvi um afirmando: “Entendam
que não são todos assim. A maioria são pessoas de bem e sinceras no que fazem”.
Por que será que a igreja tem chegado a uma condição dessa em relação a seus
líderes e membros? A resposta imediata é que tais pessoas não mantiveram a fé e
boa consciência. Essa é a razão do naufrágio deles. O que fazer quando esses navios
náufragos ainda são tidos como possantes navios em alto mar? Essa condição
somente é possível quando liderança e membros aceitam que naufragados continuem
assumindo cargos e honras quando deviam estar recebendo repreensão e
disciplina. A postura de Paulo é própria. Não existe nada de radicalismo nele,
mas de normalidade no quesito espiritualidade cristã. Se alguém quer blasfemar,
deixamos que o diabo ensine-lhe o que tal caminho oferece. É próprio entregar
as pessoas aos cuidados de Deus. Numa condição dessa, de pessoas que se torna
um mal para igreja, mas pensam que são um bem, não temos outra alternativa
senão entregar a Satanás para que a blasfema receba o devido pagamento: a ação
destruidora do inimigo. Não pense que a ação de Paulo é sem amor. Com essa
atitude, o alvo é limitar a maldade de Himeneu e Alexandre. Ao receber o fruto
do plantio, quem sabe não se volte a plantar tal semente. Se a blasfêmia recebe
o apoio da igreja, haverá um constante plantio dessa erva daninha. Mas se ela
recebe como fruto o açoite do diabo, é possível que aos náufragos da fé
reconheça seu estado e se arrependa. Caso não se arrependa, mas perde o poder
de levar outros para o mesmo abismo. Convém ressaltar que Paulo não faz nenhum
rogo a Satanás. Ele apenas deixa os dois seguir o caminho da desgraça sem a comunicação
da graça divina. O Senhor o livre do naufrágio da fé, livre-o do inimigo e do
estado de blasfêmia. Que jamais seja necessário entregá-lo ao açoite do diabo.
Que sempre sua vida seja de louvor a Deus de forma que líderes e irmãos o entregue
as mãos de Deus para abençoá-lo. Amém!
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"Se a blasfêmia recebe o apoio da igreja, haverá um constante plantio dessa erva daninha"
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