DEVOCIONAIS DE VITÓRIA
(06-12/09/15)
“...em favor dos reis e de todos os que acham investidos de
autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e
respeito” (1ª Timóteo 2.2).
Percebe-se certa
comoção em relação às lideranças constituídas no país. O descrédito promovido
pelas denúncias de corrupção e um sistema político forjado para dar margem às
intenções malignas parecem nos autorizar a fazer de toda autoridade alvo de
fofoca e maculação. Já ouvi muitos cristãos com posições contra as autoridades
que até nos ímpios seriam danosos: ódio, rancor, praguejamento e uso de
palavras maculadoras. Não estou sugerindo que se assuma uma posição de
passividade diante da corrupção. Se tem provas, que seja devidamente
denunciado. Se não tem provas, que se use o meio legal de uma democracia: a
retirada do cargo pelo voto. Paulo sugere que a oração pelas autoridades tem um
fim que vai além da questão econômica e política. Oramos pelas autoridades para
que a vida tranquila e mansa seja possível ser vivenciada em nossa sociedade de
forma respeitosa e piedosa. A vida da paz de Deus (tranquilidade e mansidão)
assume uma postura ética e espiritual (piedade e respeito). Você talvez esteja
pensando: “Mas a situação de nosso país é insustentável. Como orar por pessoas
sem escrúpulos como as autoridades que estão envolvidas com um projeto de
corrupção”. Insustentável muito mais era a condição dos cristãos na época de
Paulo. Eles eram perseguidos e julgados por crime apenas por seguir a Jesus.
Não se podia confia nessas autoridades. A maioria vivia de trapaças e de
mentiras. Eles eram subordinados a uma estrutura de poder que apenas visava
arrecadação de impostos e manutenção de cargos. As pessoas se tornavam
marionetes nesse sistema. Mesmo assim, Paulo exorta para que Timóteo vivencie
sua espiritualidade através de orações por essas autoridades, pois uma vida
tranquila, mansa e piedosa depende dos rumos políticos também. O que pode a
oração? Pode muito em seus efeitos. Deus usou o imperador Ciro para promover a
libertação de seu povo. Esse imperador era pagão. Se Deus está no controle de
todas as coisas, temos que orar pelas autoridades para que, apesar de muitos
não temerem a Deus, mesmo assim possa ser guiados em prol do triunfo do bem e
do bem estar de nossa sociedade. Já estar na hora de tomar como lema: Eu oro
por eles, mas não voto em neles! Tenha uma semana de vitória!
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A vida da paz de Deus (tranquilidade e mansidão) assume uma postura ética e espiritual (piedade e respeito).
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