DEVOCIONAIS DE VITÓRIA
(01-07/11/15)
“Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem
com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou
vestuário dispendioso, porém com boas obras (como é próprio às mulheres que
professam ser piedosas). – 1a Timóteo 2.9-10
Vive-se, de forma crônica, a tirania da beleza.
A indústria da beleza não passa por crise. Percebe-se como se tem encontrado um
substituto para maquiar o vazio interior, gerado pela falta de Deus: viver em
função de corpo perfeito, pele sem ruga e esperança de domar o tempo na feição.
Convém, enfatizar que Paulo não está de forma alguma induzindo determinada
regra para o guarda-roupa das mulheres. Ele ressalta apenas que tudo deve ser
feito com decência, modéstia e bom senso. O devido cuidado ao corpo e na
aparência jamais pode ser considerado como pecado. O corpo é o templo do
Espírito Santo. Não se pode banalizá-lo e nem o idolatrar sem prejuízo à
espiritualidade cristã. Se a mulher comprometer a sua saúde financeira ou da
família devido aos gastos com roupas, ela não estará praticando a modéstia. A vaidade
encontra-se dominando o seu coração. Onde estiver o coração, aí estará o nosso
tesouro! O foco da ação da mulher cristã deve ser a prática de boas obras e não
a alimentação da fome insaciável da vaidade. As boas obras são resultado do
compromisso com a profissão da piedade – a pública confissão de que seríamos
seguidores de Jesus. A mulher piedosa não deve ser desleixada e descabelada. Mas
não deve viver em prol do cabelo, das joias e das roupas. A mulher piedosa
assume compromisso com as boas obras e com a sua beleza. Sabe, contudo, que a
beleza que agrada ao Senhor é sempre aquela que reflete a imagem e semelhança
do Criador. A beleza que não escraviza, que não negocia o pudor, que não é
expressão do egoísmo e nem macula a santidade. Cuidando de si e da piedade, a
mulher alcançará uma beleza singular e refletirá o belo do Criador em si. A
beleza liberadora é comprometida com a decência, a modéstia e o bom-senso. Que
a principalmente vestimenta que se possa vê na mulher cristã seja as boas
obras. Um vestido bonito numa mulher com bondade cristã é naturalmente uma
graça divina.
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"Cuidando de si e da piedade, a mulher alcançará uma beleza singular e refletirá o belo do Criador em si".
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