DEVOCIONAIS DE VITÓRIA
(05-11/06/16)
“É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível,
esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para
ensinar” (1a Timóteo 3.2).
A liderança cristã,
conforme Paulo preceitua, é uma questão de “ser” mais do que fazer. Aqui
veremos as primeiras sete recomendações paulinas relacionadas à liderança: 1. O líder deve ser irrepreensível – não se
espera que um cego guie outro cego sem ambos não estarem em perigo. Sob
repreensão, como repreender? Espera-se que o líder esteja em comunhão com a
verdade para poder repreender a mentira; 2. Ser
esposo de uma só mulher – o líder cristão assume a monogamia como condição
social. Não se espera que ele seja adultero. Não é dito que obrigatoriamente
deva ser casado. Porém, quando dado ao casamento que seja fiel ao cônjuge; 3. Ser temperante – o líder cristão deve
ter domínio próprio. Como confiar num líder descontrolado? Impossível! A temperança
é antídoto ao desespero e impaciência. O líder que é temperante vive na força
da esperança e da paciência; 4. Ser
sóbrio – nada de devaneios ou de fantasias. Se cambalear, perde o senso; se
tombar, perde a direção. O líder cristão não deve viver embriagado com fascinações,
ideologias e sentimentos facciosos; 5. Ser
modesto – quando a liderança parece uma condição de arrogância, a humildade
é chamada para ensinar que ditadura e Cristianismo não dialogam. A vanglória é
caminho de desgraça para aquele que se encontra na condição de líder. O líder
cristão é o operador do holofote e não o alvo das luzes do holofote; 6. Ser hospitaleiro – a hospitalidade no
mundo antigo é uma das expressões mais caras da misericórdia. A hospitalidade
diz respeito não apenas a receber o outro, mas recebê-lo bem: em casa, na igreja,
no coração ou numa carona; e 7. Ser apto
para ensinar – a liderança cristã é uma condição educadora. O líder deve
ser também um educador. Não se pode imaginar um líder que detém o saber apenas
para seu status ou para sustentar sua liderança. Aquilo que ele recebeu, deve
ensinar. Convém destacar que a ênfase aqui é quanto à aptidão. O líder tem que
ter condições espirituais, intelectuais e emocionais para promover a pedagogia
da fé cristã. “Ser” é mais importante do que “fazer” ou “ter”. “Ser” deve ser a
razão para “fazer” e “ter”. Deus seja sua vitória nessa semana!
Rev. Lucas Guimarães
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"O líder cristão é o operador do holofote e não o alvo das luzes dele"
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