DEVOCIONAIS DE VITÓRIA
(10-16/07/16)
“Pelo contrário, é necessário que ele tenha bom
testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo” (1a
Timóteo 3.7).
Estamos vivenciando
um drama no quesito exposição da liderança cristã em nossos dias. O uso das
mídias (televisão e internet) tornou muitos líderes alvo dos holofotes.
Viram-se transformadas em “estrelas”. O problema é quando essas estrelas se tornam
estrelas cadentes. Tanta exposição gera tanta visibilidade que gera tanta
comoção. Aquele que não for livro escrito por dentro e por fora, corre o risco
de passar por embaraços. A síndrome de Lúcifer campeia onde a busca pela fama e
glória se mistura em forma de usurpação e maquinação. O descrito começa a se
tornar senso comum – voz das multidões. O testemunho dos telespectadores em
relação às “estrelas” evangélicas não condiz com a pretensão das tais. A
arrogância e a manipulação em busca da manutenção das luzes sob seus
ministérios têm sido denunciadas pelo testemunho dos de fora. O opróbrio bate a
porta de toda liderança cristã devido os modelos de lideranças cristãs
contaminadas pela síndrome de Lúcifer. Se aquele é, quanto mais esse! O
testemunho dos de fora encontra motivo para a suspeita, insinuação e desonra a toda
liderança. O chamado de Paulo para toda liderança é um antídoto ao nosso opróbrio
atual. Para ele, convém que o líder mantenha bom testemunho dos de fora. Isso
significa que o que fazemos e vivemos em nome do Evangelho ecoa através dos que
nos ouvem, dos que convivem conosco e dos que nos observam. O testemunho cristão
possui duas vozes: a da nossa vida que fala aos de fora e a dos de fora que
fala os de fora. Atentemos para essa questão. O eco vai mais longe do que a
voz. O testemunho dos de fora se torna senso comum, modo de nos ver e
respeitar. Isso requer todo cuidado! Se o inimigo conseguir colocar em descrédito
a imagem da liderança cristã, ele forjará ainda mais a resistência à audição
do Evangelho. Aquele que não atenta ao bom testemunho dos de fora é cego e
padece de coerência. Nada mais grave à liderança cristã do que o opróbrio e o
laço do diabo. O opróbrio ocorre quando não se atenta ao bom testemunho dos de
fora. O laço do diabo torna-se armadilha quando movido pela fascinação da
glória desse mundo o líder cristão torna-se ajudante do inimigo ao desprezar o
bom testemunho. Deus seja sua vitória!
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"Se o inimigo conseguir colocar em descrédito a imagem da liderança cristã, ele forjará ainda mais a resistência à audição do Evangelho".
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