A vida do ser humano, desde a
experiência de pecado no jardim do Éden, tem sido vivida em meio a impulsos
conflitantes:
1) o impulso ascendente em direção ao
ideal original;
2) o impulso descendente em direção à
existência mesquinha, à escravidão da vida sensual; e
3) o impulso para dentro em direção a
seus próprios desejos, sentimentos e ambições.
O grito de seu coração desde o início
parece ter sido este: “Quem me dera ter uma existência equilibrada em meio a
todos esses fortes impulsos”. Foi no meio a essas contradições da vida que Deus
através da cruz de Cristo colocou em funcionamento seu plano redentivo.
A cruz de Cristo é a poderosa
salvação de Deus para nós pecadores. Isto devido a cinco fatores:
a) Sua origem divina - pondo cobro em nosso desespero de querermos
alcançar a Deus através de nossos fúteis esforços humanos para parecermos bons,
e apontando o novo e revitalizante caminho à comunhão com Deus;
b) Profundidade do seu alcance - indo além das próprias raízes da
nossa depravação e perdição, destarte lidando com a nossa necessidade mais
profunda da dilapidação moral;
c) Sua penetração interna - substituindo o nosso centro incorreto, em
razão do qual nos tornamos egocêntricos, pelo centro correto - Jesus Cristo -
que nos torna “cristocêntrico”, e nos livra de nossa fragmentação interna. A
cruz propicia integridade interna;
d) Seu alcance externo - removendo os elementos conflitantes de nossas
relações com os companheiros e com o mundo como um todo.
Eis, portanto, a centralidade, a
esfericidade, a crucialidade da cruz (o amor sacrificial de Deus em Cristo) na
partilha das Boas Novas de Deus com o mundo (pela evangelização) que ele mesmo
criou.
Na ênfase na morte de Jesus, buscamos
ficar longe de todo sentimentalismo. Pretendemos tornar a mensagem da cruz
pertinente ao carente da glória de Deus. Sua pertinência encontra-se no fato de
que na cruz Jesus conquistou a vitória sobre a morte e o pecado e, hoje, temos
através da fé Nele, o perdão de nossos pecados. Só assim é possível cantar: “Sim,
eu amo a mensagem da cruz!”
Já dizia John Stott que o ‘‘coração
do significado da cruz é Cristo em nosso lugar’’. O coração da cruz é a cruz
no coração! Seja Jesus Cristo seu Salvador único e pessoal!
Feliz Páscoa 2015!
Rev. Lucas Guimarães
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‘‘O coração do significado da cruz é Cristo em nosso lugar’’.
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Devocionais de Vitória
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